quarta-feira, 9 de julho de 2008


O âmago de mim.

Desta vez insisti para ela ficar
Conversamos por instantes...
Iluminava,
O filme, o qual nunca vimos,
Estava especialmente bonita naquela noite
Pura e angelical
A observava insistentemente
Tentando extrair daquela imagem algum tipo de safadeza
Meu corpo me cobrava ação,
Beijei-a ternamente e com calma
Pude sentir seus pêlos se arrepiando...
Pele...
Pude sentir seus lábios tremendo...
Gosto...
Senti-la como se deve...
Logo estava nú, despido, sem casca
Ela agarrou meus cabelos
Apertando-me entre seus seios
Ouvia, sentia...
Seu coração rápido
Batia...
Pensava em não pensar mais nada...
E não pensei...
Quando dei por mim, não sei
Fundo do corpo, o âmago de mim...
Nossos corpos se fundiam e se confundiam
E assim...
Assim, suspirava,
Assim, que eu te quero,
Assim, até o fim,
Assim, só para mim,
Eu poderia morrer agora
Um lábio salgado e
Assim, sequei o seu rosto,
E fim.