domingo, 6 de julho de 2008


O Eu de entre-meios.

Às vezes as tardes são calmas,
Mas na maioria delas é difícil conseguir um momento para respirar...
E eu me perco,
Me perco entre pessoas de abraços quentes e sorrisos sinceros...
Entre planos de vida e planos de morte
Eu ainda quero morrer como Molière,
mas não quero deixar de viver a vida da minha maneira...

As noites sempre são agitadas,
e ali estou, estático, espantado com as banalidades de "ser-humano"...
As formas de encantar.
E eu me perco,
Me perco entre carinhos descompromissados...
Entre declarações de amor de encher os olhos d'agua
E palavras duras que provocam o mesmo efeito.
Me perco enquanto transo ouvindo Bowie em uma tarde de domingo
Ou fazendo promessas, curtas como sonhos, para alguém que acabo de conhecer.